*Para
o tratamento adequado é importante o diagnóstico diferencial das úlceras
vasculogênicas:
A úlcera de origem venosa decorre da hipertensão sistêmica do plexo venoso superficial, provocando deficiência do retorno venoso. Corresponde de 60 a 80% das ulcerações dos membros inferiores. É mais freqüente no terço médio-distal da perna e tem maior incidência nas proeminências ósseas, particularmente, nos maléolos mediais. Apresenta recorrência em 70% dos casos. A úlcera de estase, geralmente, caracteriza-se por ser superficial, irregular, múltipla, com aspecto de placa eritematosa, emolduração das bordas da ferida e, nas áreas adjacentes à lesão, eczema e hiperpigmentação. O edema é sempre presente, com pulsos pediais, geralmente, palpáveis e é pouco dolorosa. |
O paciente ao ser examinado clinicamente apresenta ausência de pulsos nas extremidades do membro inferior e pele fria, pálida ou cianótica. É acompanhada de história de claudicação intermitente. As lesões cutâneas geralmente são profundas, envolvendo músculos e tendões. Têm maior freqüência no terço distal da perna, com menor incidência nas proeminências ósseas. Apresenta menor índice de recorrência e, geralmente, são mais dolorosas.
É úlcera de origem arteriovenosa. Para o seu tratamento é importante definir o fator predominante. |
*A
abordagem
deverá ser interdisciplinar. Os
cuidados gerais do tratamento da lesão vasculogênica tem por objetivo melhorar a drenagem,
tais como: 3.
Compressão de Ulceração Venosa: |
*O objetivo é manter a ferida limpa e úmida. A lavagem deverá ser efetuada com solução fisiológica estéril (0,9%), de preferência aquecida à temperatura corpórea e aplicada em jatos. A indicação do produto tópico a ser utilizado dependerá da fase cicatricial da lesão, quantidade de tecido necrótico-fibrinoso, disponibilidade do produto.
Os produtos a serem utilizados nos curativos poderão ser, por exemplo:
A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é procedimento coadjuvante no tratamento de úlceras refratárias. A OHB melhora a oxigenação da extremidade do membro, e, por conseqüência, da área afetada, acelera a formação de tecido de granulação e pode colaborar no controle da infecção.
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