O processo cicatricial é sistêmico e dinâmico e está diretamente relacionado às condições gerais do organismo. O meio úmido facilita a migração celular, a formação do tecido de granulação e a epitelização. O curativo adequado favorece a manutenção do meio úmido. O diagnóstico etiológico, identificação da fase evolutiva e conduta adequada são fundamentais para o sucesso do tratamento. As feridas poderão ser classificadas segundo diversos parâmetros, que auxiliarão no diagnóstico, evolução e definição do tipo de tratamento, tais como:
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1. Quanto ao diagnóstico etiológico: define a origem da doença que propiciou o aparecimento da lesão cutânea. 2. Quanto à causa: define o mecanismo de ação, por exemplo: traumáticas, cirúrgicas, patológicas etc. 3. Quanto à morfologia: descreve a localização, número, dimensão e profundidade. 4. Quanto ao grau de contaminação: limpa, contaminada ou infectada. 5. Quanto à fase cicatricial: define as três etapas: inflamatória, proliferativa e maturação. 6. Quanto à característica do exsudato: descreve a sua presença ou ausência, aspecto, coloração e odor. 7. Quanto à fístulas: indica presença, local e origem. 8. Quanto à característica do leito da ferida: necrótico, fibrinoso, necrótico-fibrinoso, granulação e epitelização. 9. Quanto à cultura da secreção: define o agente etiológico e a antibioticoterapia específica. 10. Quanto à evolução da ferida: aguda ou crônica. 11. Quanto ao tipo de cicatrização: primária, secundária ou primária tardia. |
A reparação tecidual pode ser classificada em três ou cinco fases, complexas, dinâmicas e sobrepostas. A liberação de mediadores ocorre em cascata, atraindo estruturas à periferia da região traumatizada. O conhecimento das fases evolutivas do processo fisiológico cicatricial é fundamental para o tratamento adequado da ferida. Classificação da Reparação Tecidual em 3 fases: fase
inflamatória ou fase
proliferativa fase
de
maturação
ou
remodelação |
Controvérsias
no tratamento Fatores
que interferem na Tratamento
de cicatrizes |