Oxigenoterapia Hiperbárica no Tratamento de Feridas

OXIGENOTERAPIA  HIPERBÁRICA
NO TRATAMENTO DE FERIDAS

 

 

Origens DA
Medicina hiperbárica

*A origem da medicina hiperbárica relaciona-se com a exploração do ambiente subaquático.

Historicamente, ocorreram progressivas tentativas de superar as limitações do meio aquático, com o uso de equipamentos que permitissem aumentar o tempo de imersão ou profundidade atingida.

O uso de equipamentos individuais de mergulho, já era assinalado pelos fenícios no século IX a.C.. Os sinos de mergulho foram relatados por Aristóteles em 325 a.C.. Em 1662 Henshaw descreveu o sino de imersão, com sistema de ventilação a fole (Figuras 1 e 2).  

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Figura 1

Sino de imersão de Henshaw

Figura 2

Sino de imersão de Henshaw

Informações sobre trajes de mergulho, com provisão de ar vinda da superfície, facultando submersão de maior permanência, datam do século XVII.

No século XIX, com o desenvolvimento de equipamentos individuais de mergulho eficientes (Figura 3) e uso de tubulões pneumáticos em obras de construção de pontes e minas, foram delineados o potencial e limitações na exposição do homem ao ambiente subaquático ou pressurizado.

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Figura 3

Equipamento individual de mergulho, século XIX.

Devido a patologias relacionadas com ambiente subaquático ou pressurizado, tornou-se necessária a intervenção de médicos e pesquisadores. É marco histórico, o trabalho do fisiologista francês Paul Bert, que em 1876 publicou a obra "A Pressão Barométrica", origem da fisiologia hiperbárica e base da medicina hiperbárica moderna.

O trabalho de Paul Bert criou a área médica dedicada ao estudo das alterações fisiológicas e metabólicas do organismo exposto a pressões superiores à pressão atmosférica e sistematizou a oxigenoterapia hiperbárica, utilizando a inalação de oxigênio puro em ambiente pressurizado.

O cirurgião holandês Ite Boerema, na década de 1960, publicou artigo sobre o uso sistemático da oxigenoterapia hiperbárica no meio hospitalar.

O Professor Álvaro Ozório de Almeida (1882-1952), brasileiro, é considerado pioneiro mundial do uso da hiperóxia hiperbárica, tendo realizado na década de 1930 trabalhos clínicos e experimentais, sobre a aplicação da oxigenoterapia hiperbárica na gangrena gasosa e lepra lepromatosa (Figuras 4 e 5).

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Figura 4

Prof. Álvaro Ozório de Almeida

Figura 5

Câmara hiperbárica do 
Prof. Álvaro Ozório de Almeida

A medicina hiperbárica está subdividida em duas áreas. Uma delas é dedicada à atividade profissional e saúde ocupacional de mergulhadores (mergulho de
saturação
), aeronautas e trabalhadores sob ar-comprimido, portanto ligada à medicina do trabalho. 

A outra área da medicina hiperbárica está voltada à aplicação clínica da oxigenoterapia hiperbárica em ambiente hospitalar. Seu desafio é a pesquisa e sistematização de protocolos que demonstrem, com rigor científico, o potencial clínico dessa terapêutica.

CÂMARA HIPERBÁRICA  


*Não se caracteriza como oxigenoterapia hiperbárica (OHB) a inalação de oxigênio a 100% na respiração espontânea ou por meio de respiradores mecânicos na pressão ambiente. Da mesma forma, o tratamento utilizando bolsas ou tendas, ainda que pressurizadas, não pode ser considerado terapia hiperbárica, estando o assistido em pressão ambiente.

 

No procedimento da OHB o cliente deve estar no interior da câmara hiperbárica pressurizada.

 

As câmaras de OHB podem ser monocliente ou multiclientes. 

 

A câmara multicliente comporta, de forma simultânea, várias pessoas, inclusive o médico e/ou enfermeiro especializado. O mecanismo de pressurização e despressurização é realizado com ar comprimido e o oxigênio a 100% é inspirado por meio de máscara ou capuz especial.

As câmaras monoclientes
(Figura 6) permitem a acomodação de apenas um cliente, é pressurizada pelo oxigênio puro, não havendo necessidade de dispositivos especiais para a inspiração do O
2.

Há limites pré-estabelecidos de exposição à OHB, referentes ao nível de pressão e período de permanência no interior da câmara, pois poderão ocorrer efeitos colaterais indesejáveis, envolvendo determinadas regiões e órgãos do corpo.

Antes de iniciar a oxigenoterapia hiperbárica, o cliente deverá ser submetido à anamnese e exame clínico completo, com particular atenção aos pulmões e membrana timpânica.

O paciente deverá ser informado sobre todas as medidas de segurança, tais como: utilização de vestimenta adequada (antifogo) e espoliar-se de qualquer objeto de uso pessoal que possa originar fagulha elétrica, pois o oxigênio é altamente inflamável.

Princípios Físicos

*A atmosfera consiste em uma mistura gasosa, contendo em volume 20,94% de oxigênio, 78,08% de nitrogênio, cerca de 0,04% de dióxido de carbono e traços de gases, como argônio, hélio e criptônio. O ar que respiramos, portanto, em termos práticos, é composto por 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio.

*Fonte bibliográfica:
CANDIDO LC: Nova abordagem no tratamento de feridas.
São Paulo: Editora SENAC-SP, 2001.

 

Lei de Dalton:

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Figura 8

Lei de Dalton

A Lei de Dalton determina que a pressão parcial de um gás, componente de uma mistura, seja proporcional a sua fração nessa mistura (Figura 8).

Dessa forma, um organismo aeróbio está submetido a uma pressão parcial de oxigênio determinada pela altitude em que se encontra.

Sendo a pressão total da mistura no nível do mar de 760mmHg, a pressão parcial do oxigênio será de 160mmHg.

Lei de Henry:

Figura 9

Lei de Henry

Os gases dissolvem-se nos líquidos de forma diretamente proporcional à pressão, de acordo com a Lei de Henry, e cada gás apresenta um determinado coeficiente de solubilidade em um líquido específico.

A analogia clássica para explicar tal fenômeno é o que acontece com a garrafa de champanhe, quando aberta. A pressão dentro dela, que era grande, diminui ao contato com a atmosfera e o gás, fisicamente dissolvido, desprende-se (Figura 9).

Os coeficientes de solubilidade de gases, fisiologicamente importantes na água e líquidos corporais, são váriáveis.

Assim, na temperatura corporal o coeficiente de solubilidade do oxigênio é 0,024ml/L/mmHg, do dióxido de carbono é 0,57ml/L/mmHg e do nitrogênio é 0,012ml/L/mmHg, sendo, portanto, o dióxido de carbono vinte vezes mais solúvel que o oxigênio.

Dessa forma, após a dissolução de 0,024ml de oxigênio em um litro de água, em temperatura constante, não será mais possível acrescentar gás ao solvente, na pressão atmosférica.

Em condições fisiológicas normais a hemoglobina, que carreia 200ml de oxigênio em um litro de sangue, regula a compatibilização da demanda desse gás, podendo o organismo se adaptar a menores pressões parciais de oxigênio, tal como a existente em grande altitude, simplesmente aumentando a produção de hemácias circulantes.

Lei de Boyle:

Figura 10


  A            B            C             D

Lei de Boyle

A Lei de Boyle estabelece que a pressão é inversamente proporcional ao volume do gás (Figura 10).

No cilindro A temos um litro de ar em pressão atmosférica absoluta (1ATA).

No cilindro B, caso o embolo (pistão) tenha uma área de 1cm2, exercendo uma força de 1kgf, a pressão será de 1kg/cm2, que equivale aproximadamente a 1 atmosfera; como já havia 1ATA no ambiente, a pressão absoluta resultante é de 2ATA. Nesse caso, o volume reduz-se à metade.

No cilindro C a pressão é de 3ATA e o volume é reduzido a um terço.

No cilindro D o volume é de um quarto, já que a pressão é de 4ATA.

CONCEITOS SOBRE O USO DE OXIGÊNIO HIPERBÁRICO

*A oxigenação hiperbárica (OHB) consiste na inalação de oxigênio a 100%, com pressão superior à pressão atmosférica no nível do mar.

A medicina hiperbárica, geralmente, trabalha com a pressão ambiente referida em atmosferas absolutas (atm abs ou ATA). No nível do mar 1 atm abs equivale a  760mmHg (1 ATA =  760 mmHg).

A OHB exige que o paciente permaneça no interior de compartimentos selados, resistentes à pressão, as câmaras hiperbáricas. Tem valor terapêutico imediato apenas em casos de embolia gasosa ou patologias disbáricas, como a doença descompressiva.

O tratamento da OHB tem por fator primordial o aumento da tensão de oxigênio nos líquidos corporais.

Se o paciente, submetido ao tratamento de OHB, inspirando oxigênio a 100 %, por exemplo, à pressão de 3ATA poderá atingir até o valor de 2.000mmHg. Nessa hipótese, cerca de 6,4ml de oxigênio estarão dissolvidos em cada 100ml de sangue, além do O já ligado à hemoglobina.

A OHB provoca aumento de substrato livre disponível, ou seja, aumento da produção de radicais ativados. Vários tecidos são mais suscetíveis a lesões oxidativas, podendo provocar disfunções evidentes indesejadas. Além da ação tóxica pulmonar do O2, cujos efeitos crônicos ou subagudos são bem conhecidos, o sistema nervoso central pode apresentar alterações importantes e agudas.

Paul Bert, em 1878, descreveu a ação neurotóxica aguda do O2, que apresenta as fases prodrômica e convulsiva. Na primeira fase (prodrômica) o assistido manifesta desconforto e sintomas neuropsicomotores, já, na fase convulsiva surgem contrações tônico-clônicas e perda de consciência, assemelhando-se à crise epilética clássica. A crise neurotóxica do O2 pode acontecer em pacientes que tenham sido submetidos à OHB, com pressurização igual ou superior a 3 ATA.

Estudos mais recentes indicaram o envolvimento do óxido nítrico como mediador na toxicidade neurológica do oxigênio hiperbárico.

A OHB pode provocar alteração pulmonar, em razão das altas tensões de oxigênio as quais o pulmão é submetido, pois quanto maior a pressão deste gás no pulmão, maior quantidade de O2 será absorvida pelo sangue e dissolvida nos líquidos corpóreos.

Diante desses efeitos secundários da oxigenoterapia hiperbárica, há limites pré-estabelecidos de exposição a essa terapia, referentes ao nível de pressão e período de permanência no interior da câmara.

Efeitos Mecânicos da OHB
no organismo

*Os efeitos mecânicos do aumento da pressão atmosférica absoluta durante o procedimento da OHB podem corresponder a barotraumas das cavidades preenchidas por ar, tais como pulmão, ouvido médio e seios da face.

1. Barotrauma do ouvido médio:
O ouvido médio é cavidade acústica preenchida pelo ar.

É composto por várias estruturas, cada uma com função específica: a membrana timpânica (Figura 11-a) recebe os estímulos auditivos do meio externo, que serão transmitidos ao tímpano.

O ouvido médio comunica-se com a nasofaringe, por meio do canal membranoso, também denominado trompa de Eustáquio (Figura 11-b).


Figura 11

Barotrauma do ouvido médio

O ouvido médio está sujeito às variações de pressão barométrica do ambiente, podendo provocar inclusive a ruptura da membrana timpânica (Figura 11-a).

Para evitar esse problema, o paciente a ser submetido ao tratamento de oxigenoterapia hiperbárica é orientado a realizar a "manobra de Valsalva", que promove equalização da diferença de pressão entre o meio externo (câmara hiperbárica) e o ouvido interno.

A manobra, descrita pelo fisiologista italiano Valsalva, consiste no ato do paciente provocar o mecanismo de expiração, mantendo a boca fechada e nariz tapado como os dedos, assim, o ar, que deveria ser expirado, passa através da trompa de Eustáquio (Figura 11-b) para o ouvido interno.

2. Barotrauma Sinusal:
Alguns ossos do crânio e face possuem cavidades naturais pneumáticas, que são denominadas seios sinusais.

Os principais seios sinusais são: frontal (Figuras 12-1 e 13-a), esfenoidal (Figura 12-2), maxilar (Figura 13-b) e paranasal (Figura 13-c).

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Figura 12

Barotrauma Sinusal

Figura 13


Barotrauma Sinusal

Os seios da face comunicam-se por meio de canais membranosos com a nasofaringe.

Estão sujeitos à variação de pressão barométrica durante o procedimento de OHB.

Quando os canais membranosos estão obstruídos por secreção, a equalização fisiológica entre as pressões interna e externa poderá ser dificultada, podendo causar dor local e hemorragia.

3. Barotrauma Pulmonar:
O sistema respiratório é composto pelo parênquima pulmonar (Figura 14-b) e árvore respiratória: traquéia (Figura 14-a), brônquios, bronquíolos (Figuras 14-c e 14-d) e sacos alveolares (Figura 14-e). 

Figura 14

Barotrauma pulmonar

Alguns desses tecidos são sensíveis à variação de pressão atmosférica durante o procedimento de OHB, podendo ocorrer sangramento e enfisema durante a exposição hiperbárica excessiva.

4. Embolia Traumática Causada pelo Ar:
Durante as sessões de OHB, o paciente dentro da câmara hiperbárica deve inspirar o ar na mesma pressão do ambiente, permitindo a expansão da cavidade torácica e pulmões durante o ato respiratório.

Caso o assistido inspire o oxigênio hiperbárico e retenha a respiração em apnéia e, acidentalmente, ocorra rápida despressurização da câmara hiperbárica, o pulmão, pela diminuição da pressão externa, ficará submetido à expansão súbita, que provoca aumento de sua pressão interna pulmonar e ruptura alveolar (barotrauma pulmonar).

Nessa hipótese, a ruptura dos alvéolos pulmonares pode provocar:
a) pneumotórax: entrada de ar no espaço pleural; 
b) pneumomediastino: entrada de ar no mediastino, membrana que reveste o coração;
c) enfisema subcutâneo: presença de ar no subcutâneo do tórax ou pescoço.

Esse acidente é denominado embolia traumática provocada pelo ar (ETA).
É mais relacionado à atividade de mergulho do que à medicina hiperbárica clínica. 

VEJA TAMBÉM

 

Mergulho de Saturação

Mecanismos de Ação  

*O potencial terapêutico da oxigenação hiperbárica decorre da absorção de alta dose de oxigênio, que pode compensar determinadas condições de hipóxia, alterando a evolução da doença.

Alguns mecanismos são de particular interesse para a medicina, tais como:
- efeitos fisiológicos e metabólicos;
- ação microbicida e microbiostática;
- ação bioquímica e 
- efeito sinérgico com outros medicamentos.

 

Efeitos fisiológicos e metabólicos
Alterações Hemodinâmicas

A hiperóxia hiperbárica tem efeito vasoconstritor peculiar na maioria dos tecidos.

Esse efeito é devido ao controle vasomotor intrínseco, com pouca influência dos mecanismos centrais. 

Ocorre vasoconstrição generalizada, sendo exceção a circulação pulmonar, uma vez que a hiperóxia hiperbárica provoca vasodilatação pulmonar.

A vasoconstrição prevalece em maior ou menor grau conforme o tipo de tecido, provocando aumento da resistência vascular periférica e deslocando a volemia sangüínea para os vasos de capacitância, diminuindo, assim, o retorno venoso. 

A hiperóxia induz à diminuição da freqüência cardíaca.

A combinação desses efeitos reduz o débito cardíaco, em aproximadamente 20 a 30% com pressurização de 3ATA.

Embora a resistência vascular periférica aumente com o procedimento da oxigenoterapia hiperbárica, a pressão arterial é mantida, devido à diminuição proporcional do débito cardíaco.

Alterações Neuro-Endócrinas

As alterações do sistema nervoso central (SNC) em hiperóxia hiperbárica inicialmente correspondem ao período de ativação, que ocorre entre 60 a 90 minutos na pressão de 2 a 3ATA.

Testes cognitivos e perceptivos, realizados em pacientes submetidos à OHB, demonstraram melhor desempenho após o tratamento.

A hiperóxia hiperbárica ativa a formação reticular do SNC, com manifestações ascendente e descendente.

A manifestação descendente se relaciona a maior excitabilidade medular, provocando aumento do tônus muscular.

A ativação ascendente da formação reticular provoca alterações endócrinas, através do eixo hipotálamo-hipófisário, com liberação de hormônio adeno-córtico-trófico (ACTH), levando ao aumento de corticóides adrenais e, por meio da estimulação direta do córtex adrenal, também da epinefrina.

Normalmente, a aplicação da OHB, com rigor terapêutico, exige atenção clínica sobre essas alterações  apenas em pacientes suscetíveis.

Nos pacientes sujeitos a exposições nos limites máximos de OHB os efeitos neuro-endócrinos serão exacerbados, sobrevindo sintomas neurotóxicos.

Alterações Metabólicas

O consumo global de oxigênio em hiperóxia hiperbárica mantém-se inalterado.

Isso acontece porque, durante os 30 a 60 minutos iniciais de exposição, o oxigênio se difunde por todos os tecidos corporais, até saturá-los, substituindo o nitrogênio, neles impregnados, que é eliminado por difusão. Se forem efetuadas medidas de consumo de oxigênio nessa fase, o O2 estará aparentemente aumentado.

No estado de hiperóxia hiperbárica a hemoglobina presente no sangue venoso pode estar parcial ou totalmente saturada de O2. 

Os cerca de 20% do dióxido de carbono (CO2), que seriam transportados pela hemoglobina, serão dissolvidos no plasma, formando maior quantidade de ácido carbônico, havendo, portanto, acréscimo a ser tamponado pelo sistema de bicarbonato.

Existindo suficiência deste mecanismo, não ocorrerão alterações significativas do pH ou pCO2 (pressão parcial de CO2) sangüíneos.

No metabolismo ocorrem, ainda, reações pró-oxidantes e antioxidantes, que devem ser mantidas em equilíbrio, impedindo que o excesso de oxidação ou comprometimento do sistema de proteção antioxidante possam lesionar células íntegras. O conjunto desses mecanismos é denominado metabolismo oxidativo.

A maior concentração de oxigênio, proporcionada pela hiperóxia hiperbárica, aumenta a formação de radicais ativados de O2, estimulando as reações oxidativas e sistemas antioxidantes.

Essas mesmas manifestações podem ocorrer na exposição prolongada ao oxigênio a 100% em pressão normobárica, no entanto, de  forma mais rápida e pronunciada na OHB.

Há, entretanto, efeitos tóxicos peculiares da oxigenoterapia hiperbárica, como alterações neurológicas, que não ocorrem em hiperóxia normobárica.

As alterações do balanço oxidativo produzidas pela hiperóxia hiperbárica, podem ser avaliadas pela dosagem de enzimas antioxidantes pulmonares. 

Efeito microbiciDa e microbiostático

Condições patológicas diversas podem diminuir a tensão de oxigênio no local afetado.

O desenvolvimento bacteriano é favorecido pela hipóxia ou anaerobiose.

A hiperóxia hiperbárica favorece a ação bacteriostática, alterando, por exemplo, a biossíntese de aminoácidos, difusão da membrana e síntese e degradação de DNA das bactérias.

A sensibilidade bacteriana em relação à tensão de oxigênio é variável, sendo mais evidente nas bactérias anaeróbicas.

 

VEJA  OUTROS
TRATAMENTOS COADJUVANTES

  Ultra-som

  Laserterapia

  Pressão Negativa
 
Controlada

  Ozonoterapia

  Sanguessuga

   Acupuntura

 

 

PARA SABER MAIS...

Consulte o Livro do Feridólogo - Tratamento clínico-cirúrgico de feridas cutâneas agudas e crônicas do Prof. Dr. Luiz Claudio Candido (autor e editor), dezembro 2006, Santos-SP.

INDICAÇÕES CLÍNICAS E
CASOS CLÍNICOS

*Inúmeras são as indicações, determinadas por vários protocolos, aceitos no âmbito internacional e Brasil.

As principais indicações são:
1. Embolia gasosa.
2. Doença descompressiva.
3. Embolia traumática causada pelo ar.
4. Envenenamento por monóxido de carbono ou intoxicação por fumaça.
5. Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos.
6. Gangrena gasosa clostridiana.
7. Síndrome de Fournier.
8. Infecção necrotizante de tecido mole: celulite, fasciite, miosite, deiscência de sutura etc.
9. Isquemia aguda traumática: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplante de extremidades amputadas etc.
10. Retalho microcirúrgico ou enxerto dermo-epidérmico comprometido ou a risco.
11. Vasculite aguda de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxina biológica (ofídio, aracnídeo e inseto).
12. Queimadura complexa.
13. Lesão refratária: úlcera de pressão,  úlcera vasculogênica,  úlcera neuropática (pé diabético) etc.
14. Lesão por radiação: radiodermite, osteorradionecrose, lesão actínica etc.
15. Osteomielite crônica.
16.
Hipoacusia por ototoxidade a agente quimioterápico.
17. Anemia aguda no caso de impossibilidade de transfusão sanguínea.

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Consulte o Livro do Feridólogo - Tratamento clínico-cirúrgico de feridas cutâneas agudas e crônicas do Prof. Dr. Luiz Claudio Candido (autor e editor), dezembro 2006, Santos-SP.

 

Referências Bibliográficas
RevistaS IndexadaS

   1. Candido L.C., Pellissari M.B.P., Leite M.S., Vinhaes E.G., Iazzetti P.ECandido L.C., Iazzetti P.E. et al: “Tratamento das feridas pós-síndrome de Fournier”, Rev.Esc.Enf.USP, 33(Esp):211-213, 1999. 

    2. Candido L.C., Iazzetti P.E et al.: “Tratamento das feridas cirúrgicas pós-fasciites necrotizantes”, Rev.Esc.Enf.USP, 33(Esp): 229-230, 1999.

   3. Candido L.C. et al.: “Tratamento das feridas cirúrgicas pós-fasciotomia descompressiva dos membros”, Rev.Esc.Enf.USP, 33(Esp):228, 1999.

   4. Leite M.S., Feres M.C., Iazzetti P.E., Oliveira J.A.A., Candido L.C.: “Treatment of Chemotherapy Ototoxicity with Hyperbaric Oxugen Therapy: A case report. Abstract book do 3rd Karolinska Post-graduate Course: Challenges in Maxillofacial Reconstruction Surgery, Undersea and Hyperbaric Medical Society, Estocolmo, 2000, pag. 55.

   5. Candido L.C.: Professional Practice - Treatment of Surgical Wound Dehiscence” In: Dermatology Nursing, 06:177, 2002.

Referências Bibliográficas
ABSTRACT BOOKS

1. Candido L.C., Leite M.S., Vinhaes G.E., Iazzetti P.E.: Tratamento cirúrgico da fasciites necrotizantes dos membros. Abstract book do XIX Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, VII Congresso Sudamericano de Cirurgia de la Mano, II Congresso Sudamericano de Terapia de la Mano, Encuentro Ibero-americano de Cirurgia de la Mano, São Paulo (SP), 1999, pág. 84.  

    2. Candido L.C., Vinhaes G.E., Leite M.S., Iazzetti P.E: Reconstrução cirúrgica de feridas pós-fasciotomia descompressivas dos membros. Abstract book do XX Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão e XI Encontro Brasileiro de Microcirurgia Reconstrutiva, Recife, 2000, ref. no 26, pág. 41.

    3. Candido L.C., Leite M.S., Vinhaes G.E., Iazzetti P.E.: Tratamento das fasciites necrotizantes dos membros. Abstract book do XX Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão e
XI Encontro Brasileiro de Microcirurgia Reconstrutiva, Recife, 2000, ref. no 27, pág. 41.

    4. Candido L.C.: Aplicação da Oxigenoterapia Hiperbárica no Tratamento de Queimaduras. In: Abstract book do III Congresso Brasileiro de Queimaduras,
Porto Alegre, 41:45, 2001.

    5. Candido L.C.: O Por quê da Abordagem Interdisciplinar no Tratamento de Queimaduras?. In: Abstract book do III Congresso Brasileiro de Queimaduras, Porto Alegre, 14:38, 2001.

    6. Candido L.C.: Procedimentos Cirúrgicos e Microcirúrgicos em Reconstruções do Membro Superior Pós-Queimadura – Alternativas na Terapia Tópica. In: Abstract book do III Congresso Brasileiro de Queimaduras, Porto Alegre, 73:53, 2001.

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    8.Candido L.C.: Queimaduras complexas do membro superior. Reconstrução cirúrgia e alternativa na terapia tópica. In: Abstract-book do XXI Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, Gramado (RS), 53:36, 2001.

    9. Candido L.C.: Tratamento tópico e cirúrgico de. neoplasias cutâneas vegetantes. In: Abstract-book do XXI Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, Gramado (RS), 57:37, 2001.

   10. Candido L.C.: Tratamento Tópico e Cirúrgico de Lesões Pós-Síndrome de Fournier. In: Abstract Compact Disc do
IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

   11. Candido L.C.: Úlcera de Pressão Refratária - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Compact Disc do  IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e
I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

   12. Candido L.C.: Tratamento Tópico e Cirúrgico da Ferida Cirúrgica Pós-Fasciotomia. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

   13. Candido L.C.: Aplicação da Oxigenoterapia Hiperbárica no Tratamento de Feridas. In: Abstract Compact Disc do
IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  14. Candido L.C.: Tratamento Tópico de Ferida Causada por Mordedura de Animais Peçonhentos. In: Abstract Compact Disc do
IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  15. Candido L.C.: Reparação Tecidual por Laserterapia. In: Abstract Compact Disc do
IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  16. Candido L.C.: Tratamento Tópico e Cirúrgico de Lesões Pós-
Fasciites Necrotizantes. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e
I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  17. Candido L.C.: Reparação Tecidual por Laserterapia. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e
I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  18. Candido L.C.: Reconstruções do Membro Superior em Queimaduras Complexas. In: Abstract Compact Disc do
IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  19. Candido L.C.: Tratamento Tópico e Cirúrgico de Neoplasias Cutâneas Vegetantes. In: Abstract Compact Disc do
IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  20. Candido L.C.: Tratamento de Lesões Vasculogênicas Refratárias. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  21. Candido L.C.: Tratamento de Feridas por Deiscência de Sutura Cirúrgica. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  22. Candido L.C.: O Porque da Abordagem Interdisciplinar no Tratamento de Feridas. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  23. Candido L.C.: Tratamento Tópico e Cirúrgico de Úlcera Neuropática – “Pé Diabético” . In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e
I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

  24. Candido L.C.: Lesões Traumáticas Complexas com Perda de Substância Cutânea. Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Compact Disc do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo (SP), 2001.

   25. Candido L.C.: Topical Treatment of Wounds From Poisonous Animals’ Bites and Stings In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 323, 2002.

  26. Candido L.C.: Treatment for Suture Dehiscence of Surgical Wound. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 164, 2002.

   27. Candido L.C.: Upper Limb Reconstruction after Complex Burns. Alternatives in Topical Therapy. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 322, 2002.

   28. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of the Post-Fasciotomy Surgical Wound. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 324, 2002.

   29. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Lesions Post-Necrotic Fasciities, In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 325, 2002.

   30. Candido L.C.: Treatment of Refractory Vasculogenic Lesions. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 326, 2002.

   31. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Post-Fournier Syndrome Wounds. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 170, 2002.

   32. Candido L.C.: Interdisciplinary Approach in the Treatment of Wounds. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 182-183, 2002.

   33. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Neurogenic Diabetic Foot Ulcers. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 170, 2002.

   34. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Vegetant Cutaneous Neoplasm. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 145, 2002.

   35. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of the Pressure Ulcers. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 142, 2002.

   36. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Complex Traumatic Lesion with Loss of Cutaneous Substance. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 180-181, 2002.

   37. Candido L.C.: Treatment for Suture Dehiscence of Surgical Wound. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 164, 2002.

   38. Candido L.C.: The Application of Hyperbaric Oxygen Therapy in the Treatment of Wounds. In: Abstract Book of 14° Biennal Congress World Council of Enterostomal Therapists (WCET), Florence – Italy, pag. 159, 2002.

   39. Candido L.C.: Lesões Traumáticas Complexas - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 7, 2002.

  40. Candido L.C.: Síndrome de Fournier - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 9, 2002.

   41. Candido L.C.: Fasciites Necrotizantes - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag.11, 2002.

   42. Candido L.C.: Ferida Cirúrgica Pós-Fasciotomia. Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 12, 2002.

   43. Candido L.C.: Tratamento de Feridas Cutâneas Pós-Deiscência de Sutura Cirúrgica. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 13, 2002.

   44. Candido L.C.: Queimaduras Complexas - Tratamento Tópico e Cirúrgica. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 14,  2002.

   45. Candido L.C.: Lesões Cutâneas Provocadas por Mordedura de Animais Peçonhentos - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 16, 2002.

   46. Candido L.C.: Neoplasias Cutâneas Vegetantes - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 19, 2002.

   47. Candido L.C.: Úlcera Neuropática - O “Pé Diabético”. Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 20, 2002.

   48. Candido L.C.: Lesões Vasculogênicas Refratárias - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 21, 2002.

   49. Candido L.C.: Úlceras de Pressão Refratárias - Tratamento Tópico e Cirúrgico. In: Abstract Book do I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Rio de Janeiro, pag. 22, 2002.

   50. Candido L.C.: “Upper Limb Reconstruction after Complex Burns. Alternatives in Topical Therapy. In: Abstract Book 13th Conference European Wound Management Association (EWMA),
Pisa - Italy, 31:162, 2003.

   51. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Neurogenic Diabetic Foot Ulcers. In: Abstract Book of 13th Conference European Wound Management Association (EWMA),
Pisa - Italy, 32:163, 2003.

   52. Candido L.C.: The Application of Hyperbaric Oxygen Therapy in the Treatment of Wounds. In: Abstract Book of 13th Conference European Wound Management Association (EWMA),
Pisa - Italy, 33:164, 2003.

   53. Candido L.C.: Interdisciplinary Approach in the Treatment of Wounds. In: Abstract Book of 13th Conference European Wound Management Association (EWMA),
Pisa - Italy, 34:165, 2003

   54. Candido L.C.: Topical and Surgical Treatment of Lesions Post-Necrotic Fasciities. In: Abstract Book of 13th Conference European Wound Management Association (EWMA), Pisa - Italy, 36:167, 2003.

   55. Iazzetti P.E. Oxigenoterapia Hiperbárica. In: Anais de Atualização Médica, Medical Master. 3:73-84.

   56. Iazzetti P.E.: Hiperoxigenação hiperbárica. In: Equilíbrio Ácido-Básico, Terzi R.G.G. (ed), 6:180-204, 1997.